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Oncologia Veterinária

Neoplasias malignas (“câncer”) são doenças multifatoriais, ou seja, ocasionadas por diversos fatores, como predisposição genética somada a fatores ambientais e de manejo.

A prevalência das neoplasias malignas em animais domésticos vem crescendo de acordo com o aumento da expectativa de vida dos pacientes, pois acometem mais frequentemente cães de meia-idade a idosos. Além disso, a eficiência nos meios diagnósticos e a atenção dos tutores aos pacientes também é maior, e assim, casos que talvez antes passassem desapercebidos passaram a ser mais diagnosticados.

E não são apenas pacientes idosos que apresentam as neoplasias malignas! Muitos animais jovens também são acometidos por este quadro. Algumas raças predispostas são golden retrivers, labradores, boxers e em relação aos felinos, gatos de cor clara que se exponham ao sol.

Ao notar qualquer formação, nódulo, mancha, lesão que não cicatriza, deve-se investigar mais a fundo com a realização de exames citológicos ou histopatológicos.

E mesmo diante da decisão por excisão cirúrgica de uma formação, conversar com um oncologista antes do procedimento também pode ser interessante, pois dependendo do tipo de tumor e da localização pode haver algum procedimento prévio que facilite o sucesso da cirurgia. Até o precedimento anestésico de um paciente oncológico pode necessitar de protocolos especiais.

Tratamentos como crio e eletroquimioterapia podem ser associados ao procedimento de retirada do tumor.

Além disso, diversos tumores necessitam de quimioterapia mesmo após sua retirada, para evitar ou retardar o aparecimento ou desenvolvimento de metástases.

Apesar da preocupação dos tutores em relação aos procedimentos quimioterápicos, a maioria dos cães reage muito melhor que os seres humanos, e este tratamento pode aumentar significativamente a expectativa e qualidade de vida do seu companheiro.